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História de Pernambuco

História de Pernambuco

Estamos contando a nossa história, revivendo a memória. Povo que não tem passado, não tem futuro. A história se repete, por isso devemos estudá-la para não cometermos os mesmos erros.

Aqui você vai encontrar um material pesquisado na internet e em alguns livros editados em Pernambuco. Quando for possível, a indicação da fonte. Tudo devidamente indexado. Consulte a bibliografia de livros com a temática Pernambuco (Don Antonio).

A origem do nome Pernambuco

Pernambuco, origem no mar

Bravos, prontos a defender as terras onde perambulavam suas tribos nómades, os índios habitavam Pernambuco e é natural que lhes dessem nome. Havia entre eles antropófagos que, como registra Oliveira Lima, eram "caetés, tabaiares e potiguares, pertencentes à grande família tupi, cuja barbárie contrastava com a organização social dos povos fracos e pouco guerreiros que habitavam as costas areentas do Pacífico e os platôs dos Andes".

O nome Pernambuco vem do tupi Paranãpuka, que significa "buraco de mar",
expressão com a qual os índios conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de Itamaracá do continente, ao norte do Recife. Daí, caminhou para suas formas primitivas Perñabuquo e Fernambouc, já denominando o porto do Recife e fazendo-se presente nos mapas portugueses.

Fonte: Pernambuco - caminhos de liberdade (Coleção - Brasil redescoberto),
Editora Tempo real

 
Tá com pressa?
Leia: Resumo da História de Pernambuco (de 1630 a 1848). As histórias dos vários movimentos revolucionários em nome da liberdade e da independência do Brasil.
Tem ainda um tempinho?
Leia: História do Recife, por Leonardo Dantas (dos holandeses até figuras como Nabuco, o home de rua, o compositor Nelson Ferreira etc.)
Calabar: Os Motivos da traição
Frans Leonard Schalkwijk, ministro da Igreja Reformada Holandesa, com mestrado no Calvin Theological Seminary, em Grand Rapids, Estados Unidos, escreveu um artigo enumerando várias razões que podem ter levado a Calabar aderir aos holandeses. Para os desinformados: Calabar era pernambucano, pois naquela época, Alagoas era uma comarca de Pernambuco.
DE OLINDA A OLANDA

Transcrevemos um capítulo inteiro de um trabalho do Tribunal de Justiça da Bahia, sobre a invasão holandesa.

""De Olinda a Olanda não há mais que a mudança de um i em a, e esta vila de Olinda se há de mudar em Olanda e há de ser abraçada pelos olandeses antes de muitos dias; porque pois falta a justiça da terra há-de acudir a do céo", vaticinava Frei Antônio Rosado pouco antes da invasão de Pernambuco. Sem discutir a certeza da profecia, não era imprevisível que os holandeses tentariam, mais cedo ou mais tarde, pôr as mãos na cobiçada capital do açucar." 

DOM PEDRO I

A título de curiosidade: Não existe no Recife, nem talvez no Grande Recife, nenhum logradouro público (ponte, viaduto, praça, avenida, rua, travessa, bêco etc) com o nome de D. Pedro I. Embora não devamos esquecer seu nome, devemos nos lembrar que foi ele, principalmente, que nos tirou a comarca da Paraiba, Alagoas e a Comarca de São Francisco (hoje Juazeiro) por conta da rebeldia dos pernambucanos. Foi ele, D. Pedro I, usando como algoz o Conde dos Arcos, que mandou prender, degredar, torturar e executar muitos pernambucanos revolucionários. 

O Governo do Estado, através do Funcultura, em 2003, editou o livro "D. Pedro, Imperador do Brasil e Rei de Portugal", de autoria de Laura Areias, na verdade uma biografia romanceada. Recentemente, o mesmo Funcultura rejeitou o livro escrito por Mevinha Queiroga, sobre o seu pai Luiz Queiroga, radialista e humorista, que criou a dupla Ludugero e Otrope, tão copiada hoje em dia. O argumento é que o livro não era literatura. O livro sobre D. Pedro é uma biografia, e, pior, uma grande gafe, pois D. Pedro I massacrou Pernambuco, mandou torturar e executar vários pernambucanos. (Don Antonio).